Desde os primórdios da humanidade temos gravado em nosso subconsciente que tudo o que fazemos, sentimos ou pensamos segue a influência direta de Deus. Cansamos de ouvir por ai frases do tipo: “Se Deus quiser” ou “Foi vontade de Deus” e outras relacionadas à sua influência direta em nossas vidas.
Vocês podem me perguntar: “Você não acredita em Deus?” Com certeza eu acredito, mas não da forma que a sociedade o estilizou, sendo um Deus que controla cada um dos nossos passos, um Deus que necessita ser louvado a todo instante para nos conceder favores e privilégios.
Se Deus fosse como as pessoas acreditam que ele é, se ele estivesse presente a todo instante controlando nossas vidas, não existiria sofrimento, fome ou miséria no mundo, pois todos nós seriamos socorridos pela bondade divina, não é? E todos nós teríamos o mesmo tratamento independente da nossa “religião”, pois todos nós somos filhos de Deus...
Mas no meu ponto de vista isso não acontece. Pense em você cursando uma escola onde o professor fizesse todas suas lições e deveres, seria maravilhoso! Você “passaria de ano”, mas não aprenderia nada. Assim seria se Deus nos controlasse, estaríamos livres das dificuldades da vida, mas de nada valeria nossa vida, afinal, sairíamos dela sem ter somado nenhum aprendizado... teríamos vivido em vão.
Devemos parar de colocar tudo nas “mãos de Deus”, devemos agir, mudar nossas atitudes e começar a enxergar que estamos em uma “escola” cheia de lições e deveres que só nós devemos cumprir.
Devemos entender que não é o acaso, nem a sorte, nem a providência divina que determina nossa sorte, que faz uns terem uma vida melhor e com menos sofrimentos do que os outros; devemos entender que não somos “marinheiros de primeira viagem”, que já passamos por esse mundo várias vezes, e que muitos dos nossos sofrimentos e dificuldades que enfrentamos hoje são nada mais do que um “resgate” de nossos erros do passado, de outras vidas. Por isso não existe a “igualdade”. É a lei da “causa x efeito”, é a lei da justiça divina.
Não estamos aqui a mercê da nossa “sorte”, por isso Deus nos enviou seu filho, Jesus Cristo, para nos ensinar o caminho e a verdade; então, se seguirmos seus ensinamentos e caminharmos com as nossas “próprias pernas”, não será preciso esperar todos os dias sermos carregados nos “braços de Deus”.
Alexandre Tomaz
Maravilhoso!!!
ResponderExcluirNós que somos imperfeitos não temos preferência por um de nossos filhos,imagina Deus que é perfeito...Assim como nós pais terrestres ele também deixou um exemplo a ser seguido,cabe a nós e nossos filhos querer andar por ele ou não!
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