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domingo, 11 de novembro de 2012

Não somos o que pensamos ser....


Nossa ignorância e nosso egocentrismo nos faz crer que somos o "auge" da evolução universal, e que aquilo que não compreendemos, ou aquilo que não está escrito nos "livros sagrados" não é verdade...

Nosso planeta tem aproximadamente 4,54 bilhões de anos (segundo estudos geológicos) enquanto nosso universo tem aproximadamente 13,73 bilhões de anos (segundo estimativa da idade dos elementos químico
s, a idade dos aglomerados estelares antigos e a idade das estrelas anãs brancas mais antigas). Portanto é totalmente plausível que no universo incontáveis sistemas planetários tenham se originado bem antes de nós, assim como a "vida" que conhecemos e desconhecemos.

Não somos o "auge" da evolução, e nosso conhecimento não serve de parâmetro para julgarmos o que desconhecemos... A vida está espalhada por todo o universo em diferentes graus de evolução, essa é a lógica!

A verdade não está escrita em nenhum livro, ela surgirá na consciência de cada um, quando estivermos livres das religiões, dogmas, preconceitos e superstições. Fazendo assim prevalecer a lógica e a coerência.

domingo, 29 de julho de 2012

O MECANISMO DE ANTICITERA




Kentaro Mori
Este texto foi publicado na revista ‘Mistério‘ n.2
 

Por que os gregos antigos não desenvolveram uma revolução industrial? Este é um dos mais intrigantes enigmas da História, uma vez que sabemos que eles alcançaram altos graus de sofisticação em ciências como a matemática e a astronomia. Um dos exemplos mais citados do avanço da ciência grega antiga é a estimativa da circunferência da Terra por Erastótenes em torno de 200 AC. Aliando a engenhosa medida de sombras com conhecimentos matemáticos, seu erro foi de apenas algumas centenas de quilômetros.

Uma das teorias que explicaria a falha dos gregos antigos sugere que embora houvesse grandes gênios eles não existiam em número suficiente para sustentar uma revolução científica e tecnológica. Ou talvez eles não fossem desejosos de aplicar suas grandes abstrações no mundo real, quem sabe por um desprezo ao trabalho manual em uma sociedade escravagista com ampla mão-de-obra.

A teoria pareceria razoável, não fosse pela descoberta no início do século XX do mais complexo instrumento tecnológico da Antigüidade conhecido até hoje: o mecanismo de Anticitera. Este artefato isolado, como uma espécie de pedra de Rosetta da ciência e tecnologia, permite que tenhamos acesso a toda uma história que não pensávamos que realmente existia.

Arqueologia SubaquáticaA descoberta do notável mecanismo começa em 1900. O mergulhador Elias Stadiatos teve uma surpresa e tanto: a uma profundidade de pouco mais de 40 metros no mar próximo da pequena ilha grega de Anticitera, ele viu o que descreveu aterrorizado ao seu capitão como “um monte de mulheres nuas e mortas”. O que Stadiatos tinha visto deviam ser na verdade estátuas de bronze, apenas parte do magnífico tesouro que permanecera perdido por quase dois mil anos quando um navio mercante grego afundara nas águas da região.

O mais valioso artefato recuperado deste carregamento passou inicialmente despercebido. Quando retirado das águas, seria algo como uma caixa de madeira carcomida, do tamanho aproximado de uma caixa de sapatos. Devido às condições precárias, o objeto logo se desfez em pedaços, mas por outro lado isto permitiu que percebessem algumas engrenagens agora expostas, e o artefato passou a ser conhecido como o mecanismo de Anticitera.

As inscrições em grego permitiram datá-lo de forma aproximada, e tal datação coincide com a dos outros objetos encontrados nos destroços do navio. O mecanismo de Anticitera foi construído e afundou nas águas do Mediterrâneo por volta do século IAC.

Pensou-se que seria um astrolábio, contudo havia os que argumentavam com razão que as inscrições eram complicadas demais para um mecanismo assim. Ao mesmo tempo, havia os que diziam que os gregos do século I AC não podiam construir nem mesmo um astrolábio. Passariam-se mais cinco décadas até que o trabalho de restauração do mecanismo de Anticitera chegasse a um ponto em que poderia receber maior atenção, o que foi feito de forma quase heróica pelo físico e historiador de ciência Derek de Solla Price.

Raio-X do Mecanismo



Estudos pioneiros
Em 1951 Derek Price foi ao Museu Nacional em Atenas analisar por si mesmo o mecanismo. Ele estava familiar com a construção de astrolábios medievais, e uma longa jornada de pesquisas começaria.

Em sua primeira publicação sobre o tema em 1955, Price situa o mecanismo de Anticitera como precursor de todos relógios mecânicos. Logo depois, em um fascinante artigo na revista Scientific American de junho de 1959, ele chama a atenção do mundo científico a diversos aspectos do mecanismo, apontando que devia ser um computador astronômico a partir das inscrições com referências ao zodíaco, corpos celestes e aos meses do ano. Estes mostradores são singulares por apresentar claras marcações periódicas, e se inferirmos a existência de ponteiros móveis, isto estabelece o mecanismo de Anticitera como o mais antigo instrumento cientificamente graduado que conhecemos.

Todas as mais de trinta engrenagens componentes do mecanismo original aparentam ter sido cortadas da mesma chapa de bronze com uma pequena quantidade de latão, com dentes simples compostos de triângulos com ângulo de 60 graus em todas, e portanto intercambiáveis. A partir das engrenagens, Price conjeturou que o giro de uma engrenagem motriz agora perdida movimentava todas as outras levando ponteiros a indicar o movimento de corpos celestes ao longo do tempo.

O mecanismo seria assim uma espécie de simulador capaz de indicar posições celestes em qualquer data, bastando girar uma manivela para frente ou para trás. Este giro poderia ser mesmo automatizado, representando o céu junto com um relógio de água.

A hipótese era tão ousada que se chegou a propor que o artefato teria adentrado no meio dos destroços do navio (sic) em um período medieval. De fato, por tudo que sabemos, o mecanismo de Anticitera está mais de mil anos à frente de seu tempo. Mecanismos conhecidos com grau de sofisticação similares só viriam a surgir depois do século XIII ou ainda depois. Mas novamente, uma série de evidências indica com segurança que ele data do século I AC. A hipótese é sem dúvida extraordinária, mas é acompanhada de uma série de evidências extraordinárias.

A Decodificação de Price
Mais de vinte anos depois de iniciar seu trabalho, tendo por base fotografias recentes de raios-X e raios gama do objeto, Price publicaria seu trabalho final sobre o mecanismo. Em Gears from the Greeks (1974) ele atinge a meta de decodificá-lo, propondo como funcionava originalmente.
Segundo a reconstrução conjetural de Price, o mecanismo de Anticitera era um arranjo de engrenagens criadas e dispostas para indicar as posições do Sol e da Lua de acordo com o calendário. A reconstrução revela aspectos incríveis.

No lado científico, construir o mecanismo de Anticitera envolveu trabalhar a partir de uma série de tabelas astronômicas com precisão admirável para povos que observavam o céu sem telescópios, tabelas essas que os gregos devem ter herdado dos babilônios. Observando tais tabelas, os ciclos astronômicos se fazem mais claros.

O mecanismo de Anticitera incorporaria a razão astronômica de 254/19, o que é uma aproximação excelente do valor real, irracional, com erro aproximado de apenas uma parte em 86.000. Várias explicações podem ser imaginadas para que os gregos antigos tenham chegado a tal valor, mas a mais econômica – sem recorrer a seres extraterrestres ou descendentes da Atlântida – sugere que ao observar e mesmo compilar tabelas astronômicas eles possam ter percebido o ciclo de 19 anos de equinócios, solstícios e fases da Lua. Dezenove anos equivalem a aproximadamente 235 ciclos de fases da Lua, que por sua vez equivalem a 235+19=254 revoluções da Lua em relação às estrelas, sendo a adição derivada do fato de que há uma revolução a mais por ano enquanto a Lua gira conosco ao redor do Sol.

Aplicar a razão de 254/19 com engrenagens não é tarefa fácil, e aqui entra o notável aspecto tecnológico do mecanismo. Com engrenagens simples de eixo fixo, por mais complexos os arranjos que possamos criar, ficamos limitados a multiplicações e divisões de números. Para efetuar adição ou subtração em nosso pequeno computador mecânico, precisamos de um enorme avanço tecnológico: a engrenagem diferencial.

O uso moderno mais cotidiano da engrenagem diferencial é nos automóveis, onde ela permite que as rodas de cada lado do carro girem a velocidades diferentes, com uma distribuição proporcional da tração do eixo. Um diferencial é, basicamente, uma engrenagem de eixo móvel capaz de girar livremente entre duas outras. O movimento do eixo móvel é equivalente à metade do movimento somado das duas engrenagens em questão. Esta engrenagem diferencial teria sido inventada pelo inglês James Starley, em 1877.

Segundo Price, o mecanismo de Anticitera incorpora de forma engenhosa uma engrenagem diferencial, e é este seu aspecto tecnológico mais notável. Há relatos lendários chineses falando sobre uma “carruagem apontando ao Sul” usada em batalhas em 1000 AC ou mesmo antes. Seria um dispositivo de navegação que movido com cuidado, sempre apontava ao Sul a partir do movimento diferenciado de suas duas rodas. Tal carruagem incorporaria um diferencial, contudo evidências diretas de tal mecanismo datam apenas de 300 DC em diante. Desta forma, o diferencial do mecanismo de Anticitera também é o mais antigo diferencial conhecido de forma segura.
Tanto científica quanto tecnologicamente, o mecanismo de Anticitera se revela fantástico e singular.

Especulação
Como devemos entender a singularidade ímpar deste mecanismo aparentemente mil anos à frente de seu tempo? Price já sugerira que ele é o “progenitor venerável de toda nossa pletora presente de instrumentos científicos”. No Renascimento os fabricantes de instrumentos científicos evoluíram dos relojoeiros, e a tradição de relojoaria advém de uma tradição de construção de modelos astronômicos mecânicos – sendo o mecanismo de Anticitera o mais antigo exemplo.

De alguma forma o conhecimento sobre esta linhagem importante de modelos mecânicos foi tragicamente perdido, mas os frutos da tradição em si mantiveram uma continuidade da Grécia Antiga ao mundo moderno, sendo os árabes uma ponte crucial.

A especulação é maior quanto ao uso do mecanismo simulador dos movimentos celestes. Seria um uso mais utilitário, quem sabe um auxílio na educação de jovens sobre astronomia ou seria mais um brinquedo de demonstração ou decoração em grandes monumentos ou para entreter os mais abastados? O professor Christopher Zeeman faz sugestões curiosas sobre o mecanismo de Anticitera.

Segundo ele, primeiro os astrônomos babilônicos observaram os movimentos celestes como vistos da Terra. Depois, os matemáticos gregos criaram notações e cálculos para descrever tais movimentos. Vieram então os engenheiros gregos, que criaram modelos mecânicos para reproduzir esses movimentos, sendo o mecanismo de Anticitera um exemplo. Com o auxílio de tais modelos, os estudantes aprenderam astronomia até culminar em Ptolomeu, que por volta de 150DC teria interpretado a mecânica celeste como uma reprodução literal desses mecanismos – propondo esferas celestes girando ao redor da Terra!

Os planetários mecânicos podem ter influenciado o pensamento humano por mais de 1000 anos, e o que era um simples simulador do céu como visto da Terra teria dado a sólida noção de que nosso planeta realmente estava no centro do Universo, e esferas celestes giravam ao seu redor movidas por uma complexa engenharia oculta criada por Deus.

O fato é que a mera existência do mecanismo de Anticitera torna plausível toda uma série de aparelhos descritos nos poucos manuscritos que restaram da Antigüidade e que do contrário pensaríamos ser completamente fantasiosos. Seria realmente mera lenda que Arquimedes teria repelido uma frota de navios utilizando espelhos concêntricos? Em Rodes, Filo de Bizâncio encontrou e descreveu um políbolo, uma catapulta “metralhadora” capaz de atirar em série sem necessidade de recarregamento constante, o que deve ter sido um aparelho consideravelmente complexo e se torna agora mais real que lendário.

De forma ilustrativa, podemos encontrar uma referência crucial em relação ao mecanismo de Anticitera. Em 79 AC, o orador e político romano Marco Túlio Cícero foi também a Rodes, provável cidade onde o mecanismo de Anticitera foi construído, e descreveu em De natura deorum II:

Reconstrução do mecanismo de Anticitera
Data: 08/12/2008
Bozeman, American Computer Museum


“Suponha que um viajante leve a Cítia ou Bretanha o planetário recentemente construído por nosso amigo Posseidônio, que a cada revolução reproduz os mesmo movimentos que têm lugar nos céus a cada dia e noite o Sol, a Lua e os cinco planetas. Irá qualquer nativo duvidar que este planetário era o trabalho de um ser racional?”
A descrição de Cícero pareceria fantasia, mas agora indica a existência muito plausível de uma tradição de construção de planetários em Rodes.

Reavaliação e a persistência do enigma
Pouco antes de sua morte, Derek Price notou com tristeza que o mecanismo de Anticitera teria afundado duas vezes: a primeira há dois mil anos, e então depois da publicação de seu trabalho final em 1975. O mundo acadêmico deu pouca atenção ao tema, a despeito da importância seminal do artefato evidenciada por ele.

De forma irônica, felizmente estudos recentes e idéias novas vêm sendo propostas, mas ainda que sempre reconheçam a relevância do trabalho de Price, começam justamente por reavaliá-lo.

A reconstrução conjetural de Price não dá função para algumas engrenagens, e a estimativa de dentes para diversas peças é feita para se ajustar à pré-concepção de que o mecanismo representava os movimentos do Sol e da Lua, com um diferencial. Uma das maiores engrenagens do mecanismo não encontra muito uso.

Alterando tais estimativas, é possível propor reconstruções capazes de exibir os movimentos do Sol, Lua e alguns outros planetas dos cinco conhecidos pelos gregos antigos. Especula-se que o planetário descrito por Cícero, e criado por Posseidônio, poderia ser o próprio mecanismo de Anticitera. E, por fim, o próprio diferencial é colocado em questão.

Todos esses estudos dependem agora de novas radiografias do mecanismo com tecnologias de última geração para seguirem adiante e quem sabe revisar de forma profunda o trabalho pioneiro de Derek Price. O mecanismo de Anticitera pode ter sido parte de um sistema maior, capaz de exibir os movimentos de todos corpos celestes. Sua função pode ter sido mais astrológica que astronômica – o que não seria surpresa ou um grande dissabor para os cientistas, uma vez que as origens da astronomia estão inegavelmente nas superstições da astrologia.

O que sabemos com razoável certeza é que o mecanismo de Anticitera continua um artefato singular para a história da ciência e tecnologia, com complexidade notável em pelo menos trinta engrenagens dispostas de forma cuidadosa em uma pequena caixa, com mostradores graduados de forma comparável a um relógio científico moderno.

Em seu artigo para a Scientific American, Price termina escrevendo que é um pouco assustador saber que pouco antes do declínio de sua grande civilização os gregos antigos chegaram tão perto de nossa era, não só em sua ciência, como em sua tecnologia. Isto não só permanece motivo de preocupação frente ao futuro de nossa civilização, como ainda é um verdadeiro enigma.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

AS RUÍNAS SUBMERSAS DE YONAGUNI

No arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa – Japão, as águas em torno da ilha de Yonaguni escondem um conjunto de misteriosas ruínas magalíticas. O território, de 28,88 km² e uma população de pouco mais de mil e setecentas pessoas, atraiu a atenção de historiadores, arqueólogos e outros cientistas quando, em 1985, um mergulhador descobriu as magníficas estruturas de pedra submersas nas águas que circundam a ilha.

Quando fotos do lugar foram divulgadas, imediatamente começou a polêmica sobre a origem dos terraços e escadarias. Muitos estudiosos recusaram aceitar que as ruínas sejam de construções feitas por mão humana. As formas geométricas, os ângulos muito certos, foram atribuídos a “agentes naturais”. Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o fundo do mar de Yonaguni é o túmulo de uma próspera civilização possivelmente mais antiga que a Suméria, Egito, Índia ou China.
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Em 1997, dr. Masaaki Kimura, professor da Universidade de Ryûkyû, PHD em geologia marinha, publicou A Continent Lost In The Pacific Ocean, onde defende a teoria da civilização submersa; no mesmo ano, uma equipe da universidade empreendeu estudos no sítio arqueológico.

Em 04 de maio de 1998, partes da ilha e das ruínas foram sacudidas por um terremoto. Depois do abalo, foram realizadas filmagens submarinas. Constatou-se que haviam surgido novas estruturas de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia. Estes seriam, então, os edifícios mais antigos do mundo. Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, inclusive entalhes. Também foram achadas ferramentas e uma pequena escadaria. A hipótese de formação natural em Yonaguni tornou-se, então, pouco plausivel.







O Enigma da Face
Submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, no Golfo do México.


Há 6 mil anos, as ruínas eram terras emersas, ligadas ao continente. A elevação do nível dos mares ao longo de eras fez submergir territórios como os da costa de Yonaguni. Há especulações sobre a “identidade” da civilização sepultada naquelas águas. Muitos falam em Atlântida mas, se parte de uma “civilização perdida” repousa no leito daquele mar então o mais certo é que seja a Lemúria ou Mu, ainda mais antiga, chamada pelos esotéricos de civilização da Terceira Raça.
 

domingo, 25 de março de 2012

A Síntese do Processo Evolutivo


O progresso material, físico e espiritual da humanidade, está submetido à lei universal de causa e efeito, sob a qual, o espírito humano através de circunstâncias e de recursos que a vida lhe propõe, é induzido a alcançar o seu mais elevado destino que é a perfeição. 



   Nesse processo infalível, as individualidades e as coletividades, são colocadas nas respectivas salas de aula compatíveis com o grau evolutivo alcançado. Essas salas de aula, são os lares, os bairros, as cidades, os estados, os países e os continentes. É assim que os espíritos ao reencarnarem são localizados nos lares e nas coletividades que lhe são afins, ou que se ajustam às suas necessidades de expiação e de prova.



   A medida que completam o tempo de aprendizado em suas respectivas salas de aula, migram só, ou com os seus grupos familiares para outras condizentes com as suas necessidades evolutivas e expiatórias, ou seja, mudam para outros bairros, cidades, estados, países ou continentes. 



   É dessa forma que o espírito em evolução e resgate, é situado na sala de aula adequada onde é submetido a uma convivência irrestrita de onde só sairá quando cumprir os respectivos resgates e assimilar as lições que nela estão contidas. Quanto mais rápido aprender as lições que as circunstâncias lhe propõem e cumprir os resgates necessários, mais rápido poderá migrar para uma outra sala em busca de novos aprendizados. 



   Nesse contexto, o espírito é colocado no lugar certo, junto as pessoas certas e na hora certa, onde participará de acontecimentos individuais e coletivos, ajustados as suas necessidades de expiação e de prova. 



   À cada ciclo evolutivo, no decorrer dos séculos e dos milênios, cada uma dessas salas de aula ofereceram aos espíritos reencarnados, um tipo específico de aprendizado, calcado na cultura e nos costumes predominantes de cada região e de cada época. É nessa transmigração regional que os espíritos evoluíram e evoluem na Terra, vivendo valiosas oportunidades. 



  No mundo espiritual, os espíritos afins são atraídos para os planos vibratórios aos quais se ajustam. No plano físico, isso ocorre através das fronteiras, por isso, na fase evolutiva em que nos situamos, onde não existe uma homogeneidade de sentimentos, as fronteiras ainda são necessárias para aglutinar as massas de espíritos afins.



  A Terra, embora tenha sido a mãe pródiga e generosa suportando as agressões a cada geração dos seus habitantes, neste final de século, com a entrada do terceiro milênio, tudo indica que deverá completar seu ciclo evolutivo na condição de planeta de expiação e de prova, entrando em um novo ciclo evolutivo, ao qual se referiu Jesus ao profetizar para os apóstolos no mundo espiritual, conseqüentemente, o remanejamento universal da humanidade terá que ser efetivado através de grandes imigrações. A seleção natural dos espíritos, a qual Jesus também se referiu, vem se operando através do tempo e das leis de causa e efeito, reunindo dentro das fronteiras territoriais as massas homogêneas, colocando-as nos locais estratégicos, onde os acontecimentos futuros, facilitarão as imigrações.



   Na Revista Espírita, editada por Kardec no mês de outubro de 1866, ele publicou sob o título: As instruções dos espíritos sobre a regeneração da humanidade, as informações que foram recebidas em abril do mesmo ano, através do sonambulismo, pelos médiuns denominados como Srs.: M. e T., falam do remanejamento dos espíritos, referindo-se à transformação moral da humanidade:



   ”Quando essa melhora for isolada e individual, passará inapercebida e não terá influência ostensiva no mundo. O efeito será outro quando for operada simultaneamente em grandes massas. Porém, então, conforme as proporções, em uma geração as idéias de um povo ou de uma raça poderão ser profundamente modificadas. É o que se nota quase sempre depois dos grandes abalos que dizimam populações. Os flagelos destruidores só destroem o corpo; mas não atingem o espírito; ativam o movimento de vai-e-vem entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, em conseqüência do movimento progressivo dos espíritos encarnados e desencarnados. É um desses movimentos gerais que se opera neste momento, e que deve determinar o remanejamento da humanidade. A multiplicidade das causas de destruição é um sinal característico dos tempos, pois estes devem apressar o surgimento dos novos germes...”



  Os espíritos, ao afirmaram sobre a multiplicidade das causas de destruições, eles sabiam que no curso de mais algumas décadas o homem iniciaria uma corrida armamentista que culminaria em um incomensurável poder de destruição. Isso, sem contar os efeitos dos desequilíbrios morais que através dos séculos plasmaram uma virose astral que vem se corporificando a cada geração, culminando com doenças irreversíveis que desafiam a ciência contemporânea.



  Não é preciso ser um profeta ou um adivinho para saber como se desencadeará esse processo. Com o conhecimento das leis de causa e efeito, basta dar uma analisada no panorama que nos apresenta as diversas escolas e suas respectivas salas de aula e vamos descobrir de onde partirão as grandes massas reprovadas, e de que forma. 



  Antes de uma análise apressada, devemos entender que o status evolutivo das regiões e dos países que as compõem, não pode ser medido apenas pelo avanço cultural, científico, tecnológico ou econômico, mas sim, e principalmente, pelas atitudes, pelos pensamentos e pelos sentimentos que cultiva a maioria dos seus habitantes. Na Ásia, assistimos a predominância do fanatismo religioso e do despotismo, promovendo a violência e a morte; na Europa e na América do Norte, sob a égide do egoísmo humano, temos a predominância do capitalismo selvagem que, neste final de século e de milênio, afetou todos os continentes, disseminando a fome e alimentando as guerras no mundo.



Esse é um quadro parcial, mas o mais grave de todos, cujo final já está plasmado no éter em poderosas egrégoras emanadas dos pensamentos e dos sentimentos dessas coletividades. Segundo a lei de causa e efeito, essas regiões deverão experimentar os amargores da destruição que vêm promovendo, tornando-se vítimas de si mesmas.



  O leitor deverá estar perguntando-se: e aqueles que, embora fazendo parte dessas coletividades, não participam dos sentimentos e pensamentos predominantes? Sofrerão inocentes?



  Na Terra não existe ninguém sofrendo inocente! Se alguns dos habitantes dessas regiões não estiverem inscritos nesse quadro de provações, com certeza, já migraram ou migrarão para a sala de aula que lhes é do merecimento. Entretanto, devemos entender que alguns, embora, nesta vida, não tenham participado desses sentimentos coletivos, poderão estar ali para resgatarem débitos contraídos em outras existências, deverão perecer, mas não serão excluídos do planeta.



  Todas as regiões da Terra, sofrerão o remanejamento necessário. Não serão apenas as guerras que promoverão o expurgo dos espíritos que deverão partir para o mundo destinado a recebê-los. A natureza possui recursos ainda incompreendidos pelo homem que, de certa forma, contribuirão com o plano divino para essa imigração, sem violência e de forma natural.



  No Brasil se concentra uma massa selecionada de espíritos que compõem a maioria da sua população encarnada, a qual, atingiu um grau elevado de mansuetude. Em vista dessa qualidade predominante, surgirá como o grande benfeitor da humanidade! Trabalhará arduamente para socorrer o que restará do velho mundo. Finalmente assumirá o papel de Coração do Mundo e, mais tarde, com a religiosidade esclarecida pelo conhecimento das leis de causa e efeito e da reencarnação, se consagrará definitivamente como a Pátria do Evangelho.
                                                                                                       

        (Nelson Moraes)

sexta-feira, 23 de março de 2012

Por que os animais sofrem?


Se prestarmos atenção a nossa volta, veremos quanto os animais sofrem nas mãos desse ser “racional” chamado humano. Vemos animais abandonados, doentes, explorados para trabalho escravo ou para diversão dos homens como é feito nas touradas e nos rodeios, vemos animais vitimas de sacrifícios e da crueldade humana, chega a ser revoltante!
Os animais são seres puros, sem maldade... então por que sofrem? O que eles tem que “pagar” já que não cometem erros? Por que são vitimas dos humanos?
Fiz essa pergunta ao senhor Nelson Moraes para procurar entender pelo espiritismo essa questão, e ele me respondeu:

“Caro Alexandre, você disse bem, os animais sofrem nas mãos dos homens, isso porque a maioria dos homens são maus. Mas temos que considerar que os princípios inteligentes que animam os animais, embora não sofram para resgatar nenhum mal, pois não são responsáveis apenas seguem o instinto, estão sujeitos às leis da evolução, enquanto estão no seu ambiente natural sofrem a imposição da hierarquia alimentar predatória que os liberta muitas vezes de corpos adoentados ou fracos para retomarem um novo corpo forte e sadio, muitas vezes reencarnando em uma espécie acima da hierarquia em que estava situado.

O homem está no topo dessa cadeia, a única coisa que difere é que ele é um animal racional e em muitos o instinto predador ainda está muito presente.
Por isso Deus dotou os animais de recursos naturais diferentes para poupar-lhes maiores sofrimentos nas mãos dos predadores, quando são tomados pelo medo da morte eminente, seu organismo libera uma quantidade surpreendente de endorfina que anula quase que totalmente a dor física. O constrangimento psíquico que sofrem no momento crucial é o de conseguir escapar das presas do predador.

Os animais domésticos sofrem mais porque o ser humano é egoísta até mesmo quando diz amar seus animais e acabam impondo-lhes condições que contrariam a sua natureza. Como alimentação artificial as quais são todas de má qualidade para eles, gerando enfermidades que antigamente nunca existiram nos animais, e quando estão doentes tentam mantê-los vivos em condições miseráveis com recursos artificiais de medicamentos corrosivos quando deveriam libertá-los para que possam tomar um novo corpo forte e sadio.

Eu tenho uma cachorrinha com 15 anos de vida, ela come a mesma comida que eu como e está ótima de saúde, não usa roupas nem brincos, mas é muito bonita.
Quanto aos marginais que assassinam os animais sem motivo algum, estes responderão perante as leis divinas, suas vítimas continuarão evoluindo sem ódio e sem mágoa e sem lembranças tristes, até se tornar um ser humano como nós, e vai passar por tudo que temos passado em busca da evolução.

Abraços, Nelson Moraes.”

Achei bem coerente sua resposta, e nos faz entender como é o ciclo evolutivo de todos os seres. Já nós, os “humanos” temos que evoluir muito ainda para deixarmos de explorar os seres mais fracos em prol dos nossos interesses materialistas e pessoais.

(Alexandre Tomaz)

terça-feira, 20 de março de 2012

Seja melhor


Quando lidamos com determinadas situações da qual não temos controle percebemos o quanto somos impotentes e vulneráveis. De nada vale seu orgulho, seu egoísmo, sua arrogância.... pois somos todos iguais e tudo na vida tem início, meio e fim.
Damos conta da humildade da nossa condição humana quando vemos alguém que amamos sofrer e nos angustiamos por nada poder fazer para ajudar, é nesse momento que todos nós somos iguais, pois nenhum bem material fará a diferença ou “comprará” a solução.
Gostaríamos de viver a nossa vida terrena eternamente, ou vivê-la o máximo possível, más o maior inconveniente seria ver todos os seres que amamos partirem antes de nós. Acredito que todo mundo já passou por essa terrível sensação de perda, então... trate quem você ama como se fossem viver o último dia juntos, pois o dia de amanhã talvez nem venha a existir, e só lhe restará o arrependimento de não ter sido uma pessoa melhor na vida de alguém, aí será tarde demais.


(Alexandre Tomaz)

quinta-feira, 15 de março de 2012

DEUS FALANDO COM VOCÊ...





“Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.


Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.


Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador.


Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.


Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?

Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?


Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.


Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.


Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.


Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar.

Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?


Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.


Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?

Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.


Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres?

Para que tantas explicações?
Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti."
(Baruch Spinoza - 1632-1677)


Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu:


Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.

domingo, 11 de março de 2012

Bíblia com 1500 anos é descoberta na Turquia

Vaticano demonstra preocupação com conteúdo do livro





Uma bíblia de 1500 anos foi descoberta na Turquia, após a prisão de uma quadrilha que comercializava antiguidades de forma ilegal. O livro, feito em couro tratado e escrito em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus, tem as páginas negras, por causa da ação do tempo.


Segundo informações do site Notícias Cristãs, peritos avaliaram o livro e garantiram que o artefato é original. A descoberta do livro se deu em 2000, e desde então, vinha sendo mantido em segredo, guardado em um cofre-forte na cidade de Ancara.
Estima-se que o valor do livro chegue a 20 milhões de euros, dada sua importância histórica. Após a divulgação da descoberta, o livro foi considerado patrimônio cultural e após a restauração que será feita, o livro será exposto no Museu Etnográfico de Ancara.


Há informações de que o Vaticano demonstrou preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem que especialistas da Igreja Católica pudessem avaliar o livro e seu conteúdo, que se suspeita, contenha o “Evangelho de Barnabé”, escrito no século XIV e considerado controverso, por descrever Jesus de maneira semelhante à pregada pela religião islâmica.
Assista no link abaixo à reportagem sobre a descoberta da Bíblia de 1500 anos:


Buracos de Minhoca - Viagem no tempo / espaço

Buraco de minhoca é um termo que provém da língua inglesa ''wormhole''. Matematicamente foi descrito pela primeira vez por Einstein-Rosen (Albert Einstein e Nathan Rosen), daí ser chamado também de Ponte Einstein-Rosen.





Esta ''ponte'' descreve teoricamente a existência de uma espécie de túnel onde ocorre um colapso espaço-temporal em que o tempo e o espaço podem se interconectar praticamente atingindo a valores muito baixos.

Isto se deve devida teoria matemática que trata das multi-dimensões, bastante conhecidas na ''teoria do caos'' e nos ''fractais multidimensionais''.

Um exemplo bastante elucidativo que se pode mostrar de forma bastante simples, é a interconexão multidimensional, ou seja, para que se possa ter uma ''segunda dimensão'' há que se ter infinitas ''primeiras dimensões''. Outro exemplo que se pode utilizar são as formas de se descrever umas dimensões através de outras inferiores. 

Por exemplo, para se imaginar um objeto tridimensional, devemos representá-lo através de três vistas bidimensionais, não sendo desta forma não poderemos construir um objeto, pois não teremos referência.

Portanto, a multidimensionalidade, é fato mensurável e conhecido, sendo o buraco de minhoca uma ponte que liga uma determinada dimensão no espaço-tempo à outra.



Um exemplo de ''utilização prática'', ou uma ''visualização'' seria imaginarmos o universo como uma folha de papel onde dois determinados locais poderiam representados como dois pontos numa superfície bidimensional. O menor caminho entre estes pontos seria uma linha reta traçada entre si, mas, portanto, no caso de ser representada a folha de papel tridimensionalmente, e sendo possível dobrá-la, poderíamos facilmente ligar os dois pontos dobrando a folha de papel, portanto, a reta não mais seria a distância mais curta entre os dois pontos, e sim, o furo interligando os dois pontos.

Naturalmente, para que possamos utilizar a ponte Einstein-Rosen teríamos que possuir uma tecnologia que permitisse a dobra do espaço e a anulação do tempo. Talvez, se conseguiria esta ponte através da quebra da ''barreira'' da velocidade da luz, o que a Relatividade Geral não permite, porque segundo a teoria, nada no universo atual pode ultrapassar a velocidade da luz.

Isso não anula a possibilidade de civilizações muito mais avançadas que a nossa espalhadas pelo universo usarem os "buracos de minhoca" para se locomoverem, pois para nós ainda é só teoria e ficção, já que estamos limitados às respostas do nosso grau de evolução que na verdade só servem de parâmetro para nós mesmos, e não para inteligências superiores.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Sábias palavras....


O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.
Albert Einstein

quarta-feira, 7 de março de 2012

Existe vida extraterrestre?

A questão sobre a existência de vida extraterrestre sempre causou polemica e continua a fomentar o imaginário popular. A ideia de que não estamos sós no universo vem desde a antiguidade, e muitos estudiosos e cientistas renomados alimentam ainda mais essa ideia investindo pesado em pesquisas e tecnologia para buscar um possível contato com alguma civilização inteligente.

Muitos estudiosos como o escritor Erich Von Däniken não só acreditam em vida extraterrestre como acreditam que eles estiveram presentes ativamente no passado da Terra, influenciando em nossa evolução, e foram interpretados e recebidos pelos povos primitivos como “deuses”, pois estes vinham do céu e tinham “poderes” sobre-humanos.
Däniken encontrou vestígios dessas visitas dos “deuses” nos “quatro cantos” da Terra, através de monumentos, inscrições e textos sagrados (inclusive na bíblia), como o testemunho dado por Ezequiel no primeiro capítulo de seu livro, http://www.tiosam.org/Biblia/biblia.asp?livro=26&capitulo=1 onde ele descreve a visão de uma “nave espacial” estilizada pelos padrões não tecnológicos da época.
Recomendo o livro: “Eram os Deuses Astronautas?” para quem se interessar e quer saber mais sobre o assunto.

"Astronauta" esculpido na fachada da Catedral de Salamanca - Espanha, construída entre 1513 e 1733. 

Na busca pelo contato com civilizações extraterrestres, o cientista e astrônomo Carl Sagan, consultor e conselheiro da NASA dos anos 50 até sua morte em 1996, foi responsável pelas mensagens enviadas juntamente com as cinco sondas espaciais (Voyager I a Voyager V) lançadas em 1977, (a Voyager I já ultrapassou as fronteiras do nosso sistema solar). Cada sonda transporta um disco de cobre revestido de ouro, uma autêntica cápsula do tempo, com saudações em 55 línguas (incluindo o português), 115 imagens e 35 sons naturais da Terra (vento, pássaros, água...). Foram também incluídos trechos de música étnica, obras de Bach, Beethoven e Mozart. Os conteúdos destes discos foram selecionados por um comitê liderado por Carl Sagan. Sua finalidade é que um dia tal conteúdo seja encontrado por alguma civilização avançada no universo.

Disco transportado pela Voyager

São incontáveis os testemunhos de pessoas sobre avistamentos de ovnis ao redor do globo. Fotos, vídeos, provas físicas e visões coletivas engrossam os testemunhos, alguns dados como fraudes, mas muitos sem explicação cientifica. O mais famoso caso de contato extraterrestre é o de Roswell no Novo México, EUA, onde em julho de 1947 testemunhas relataram a queda de um “disco voador” e o resgate de seus tripulantes pelo governo norte americano; relatado inclusive por militares que participaram do resgate, mas que por pressão do governo tiveram que desmentir o acontecido. O livro “Projeto Livro Azul” traz informações e cópias de documentos oficiais sobre os estudos e pesquisas do governo norte americano sobre os ovnis, fica a dica para quem quer se aprofundar nesse assunto.

Jornal da época relatando a queda do "disco voador" em Roswell

Particularmente eu acredito que não estamos sós, pois o universo é infinito e não teria sentido algum existir vida inteligente só aqui na Terra. Acredito que exista civilizações mais avançadas e menos avançadas que nós espalhadas no cosmo, visto que o universo não se formou por igual, ao mesmo tempo; regiões que se originaram antes de nós podem conter civilizações mais avançadas, e regiões que se formaram depois de nós podem conter civilizações menos avançadas.... é questão de lógica! A Terra possui 4,6 bilhões de anos e o universo se originou a 13,75 bilhões de anos. Então...

Nebulosa ngc 7293, conhecida como o "olho de Deus"

Muitos perguntam: “Se eles existem, porque não fazem contato conosco? E porque não encontramos eles?” A resposta é simples:
Se eles apareceram e se apresentaram aqui na Terra no passado, a situação foi diferente, pois não existia conhecimento tecnológico na época e a humanidade levou para o lado “religioso” tais aparições. Hoje seria impossível essa exposição, pois os governos querem ter “posse” da avançada tecnologia de tais civilizações no intuito de ser usada no âmbito militar; partindo desse pensamento vejo que não estamos preparados para um contato. E a razão pela qual não encontramos vida inteligente no universo é igualmente simples, afinal estamos limitados à “matéria” e nossa tecnologia “primitiva” não nos permite vasculhar os mais infinitos rincões do universo.

Para os céticos recomendo “expandir os horizontes” dos seus pensamentos e ideias. Não é necessário dizer: “eu acredito” o necessário é avaliar as possibilidades, buscar novos conhecimentos e dizer: “será possível?”.

Há muitas moradas na Casa de meu Pai. (Jesus –João, 14:2)


Alexandre Tomaz