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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Fim do mundo... de novo?








Já assisti vários documentários e já li muito sobre as mais variadas profecias e seus profetas, e a conclusão que chego é que cada um em seu devido tempo foi influenciado pelos acontecimentos da sua época ao escrever e descrever como aconteceria o “fim do mundo”.

Muito se falou ultimamente sobre os Maias e seu calendário, na verdade se tratava de uma civilização muito avançada para seu tempo, e realmente seu calendário era tão perfeito e preciso que poderia ser usado nos dias atuais. Só que era um calendário composto de “ciclos” de 52 anos, que eram renovados quando chegavam ao seu fim. Seu início teve a data de 11 de agosto de 3114 a.C. e o seu final em 21 de dezembro de 2012 d.C. com inúmeros ciclos ao longo desse período. E com certeza se a civilização Maia ainda existisse um novo ciclo seria iniciado em 22 de dezembro de 2012 d.C.

Os Maias não previram nem o fim trágico de sua civilização, que esgotou todos seus recursos naturais na construção de pirâmides e templos, quanto mais iriam prever o fim do mundo!!!

O apóstolo João quando escreveu o livro do “apocalipse” estava exilado na ilha penal de Patmos no mar Egeu, tinha quase 100 anos de idade e viveu toda perseguição Romana contra os cristãos, e foi isso que mais o influenciou nas suas escrituras, tanto que o “número da besta” descrito por ele como 666 nada mais é do que uma interpretação numérica aramaica da junção dos nomes “CESAR - NERO”. E um detalhe, NUNCA João escreveu a palavra “Anti-Cristo” em seu apocalipse!

O mais famoso “profeta” depois dos tempos bíblicos foi Michel de Nostradamus, que na idade média começou a escrever Horóscopos diários, que caíram no gosto popular; e para “fazer uma média” com os poderosos, Rei Henrique II, Rei Francisco II, Rei Carlos IX e a influente família dos Médicis, os incluiu em várias de suas “centúrias”, rendendo a ele “status” e “proteção”, sendo muitas de suas centúrias interpretadas como “certeiras” após vários acontecimentos ao longo da história.

A verdade é que a humanidade desde o início da civilização tende a acreditar no “fantástico” e no “divino” para encontrar respostas que não conseguiam encontrar, e o “fim do mundo” sempre foi uma “sombra” sobre os humanos que fazem do seu medo e da sua ignorância as maiores armas contra si mesmos.

Se você procurar em qualquer profecia algo referente ao “fim do mundo” você vai encontrar, pois como todas são escritas propositalmente em forma de “parábolas” deixam margem para qualquer interpretação, sendo assim o leitor irá “achar” o que está procurando.

O “mundo”, digo o planeta Terra, nunca chegará ao fim, o que vamos assistir são transformações climáticas como já aconteceram ao longo da história e transformações evolucionais como progresso e fim de muitas civilizações, como sempre aconteceu. E enquanto existir “ignorância” e “medo” no coração das pessoas, sempre existirá aqueles que irão tirar proveito disso de alguma forma, se aproveitando da fragilidade e inocência de muitos... como a maioria das religiões fazem à tempos!!

Estudem, questionem!!
Alexandre Tomaz

2 comentários:

  1. Gostei bastante, Alexandre.
    Bom saber que tenha blogs inteligentes pra eu poder acompanhar.
    Abrçs

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